terça-feira, 21 de abril de 2009

O SUCESSO DO SILICONE


O sucesso do trabalho de aplicação de silicone em fachadas, esquadrias e coberturas de vidro depende da qualidade da mão de obra e do controle de cada etapa - da limpeza da superfície, passando pela aplicação eventual de um primer e, finalmente, do silicone -, principalmente no caso de fachadas estruturais.Para que a adesão do selante tenha bom resultado, o substrato deve estar limpo, seco e sólido. Cada tipo de substrato requer determinados procedimentos:Metais
alumínio natural: contém contaminantes como óleos, grafite ou resíduos de carbono. Pode ser difícil de limpar e se oxida facilmente, prejudicando a aderência do silicone. Preparar a superfície e aplicar o primer em uma película fina (se necessário); após cerca de 30 minutos, aplicar o selante;
alumínio pintado ou anodizado: permite freqüentemente uma adesão excelente;
aço inoxidável, galvanizado ou zincado: utilizar apenas selantes de cura neutra;
aço não pintado ou estampado: sofre oxidação, provocando falhas no selante. Limpar a superfície com um pano embebido em álcool isopropílico e, em seguida, aplicar um pano seco para remover imediatamente a poluição. A utilização de um pano umedecido em álcool e outro seco é muito importante para que a superfície fique completamente limpa. VidrosÉ uma excelente superfície para adesão do silicone, porém requer cuidado na escolha do silicone correto, principalmente nos casos de vidros laminados, que devem receber apenas silicones de cura neutra. Os de cura acética liberam vapores ácidos que reagem com o filme de polivinilbutiral (PVB), provocando manchas na superfície próxima ao perímetro do vidro. A preparação da superfície deve ser feita através da limpeza com um pano embebido em álcool isopropílico e, em seguida, com um pano seco; aplicar o selante em seguida.ConcretoÓleo ou outros contaminantes, como desmoldantes à base de vaselina, usados na formulação do concreto podem prejudicar a adesão do silicone. A superfície deve ser limpa com jato de areia, lixada e receber um polimento (se necessário, usar palha de aço). Se o concreto estiver molhado, usar solvente para limpeza e aceleração da evaporação da água. Aplicar o selante assim que o solvente evaporar ou o substrato secar.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Incra libera recurso para reforma de casas no RN


A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Rio Grande do Norte (Incra/RN) investirá cerca de R$ 5 milhões para reforma ou ampliação de mil casas em 20 assentamentos das regiões Oeste e do Mato Grande até o final do ano. O Projeto de Assentamento (PA) Oziel Alves, localizado em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, inclusive já começou a receber o Crédito Aquisição de Material de Construção e Recuperação de Moradias. Em Oziel Alves, a chegada ao assentamento de dois engenheiros e um arquiteto, responsáveis pela execução das obras, serviu para dar início à reforma das casas. Somente nesse PA, o Incra investirá aproximadamente R$ 660 mil na reforma de moradias de 132 famílias assentadas, beneficiando diretamente todos os que moram no local. A comunidade, situada às margens da BR-304, que liga o Rio Grande do Norte ao estado do Ceará, também recebeu obras como dessalinizador e recuperação de um poço no segundo semestre deste ano. O Crédito Aquisição de Material de Construção e Recuperação de Moradias atenderá a cerca de mil famílias de assentamentos de Ceará-Mirim, Touros, Macaíba, São José do Mipibu, João Câmara, Pureza, Apodi e Mossoró. Cada família terá recurso na ordem de até R$ 5 mil para recuperar sua casa, conforme projeto aprovado pelo Incra. Segundo o superintendente do Incra, Paulo Sidney, outros assentamentos serão contemplados no próximo ano com a recuperação de casas. O crédito deverá ser aplicado em parceria com o governo do estado, que ficará responsável pela contratação de engenheiros e técnicos para acompanhamento e fiscalização das obras.Assentamentos beneficiados:- Em Ceará-Mirim – Águas Vivas, Padre Cícero, Rosário, São Sebastião I e II- Em Touros – Arizona- Em Macaíba – Eldorado dos Carajás- Em São José do Mipibu – Gonçalo Soares I e II, Vale do Lírio- Em João Câmara – Lageado, Modelo II- Em Pureza – São Luiz- Em Apodi – Frei Damião, Milagre, Moacir Lucena, Taboleiro Grande, Vila Nova- Em Mossoró – São Romão, Oziel Alves

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Construção prevê crescimento de até 20% com redução de IPI



Empresários do setor da construção civil donos de lojas de materiais de construção já estão animados com o anúncio do governo federal de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre 30 produtos desse mercado a partir de hoje até o dia 30 de junho. Alguns falam em um aquecimento nas vendas de até 20%.
A expectativa do segmento é que ocorra o mesmo que vem acontecendo no setor automobilístico desde dezembro do ano passado, quando as alíquotas do IPI foram zeradas para os carros populares e reduzidas para outros modelos, mas em menor proporção, já que o imposto é menor para a construção civil do que era para o mercado de veículos.
Dos 30 itens básicos de construção escolhidos pelo governo para integrar o pacote fiscal, apenas quatro não terão o IPI zerado – a massa de vidraceiro, cujo imposto era de 10% e cairá para 2%, os aditivos preparados para cimentos, argamassas ou concretos, para os quais a alíquota de 10% será reduzida pela metade, algumas guarnições, ferragens e artigos semelhantes, que também passarão de 10% para 5% na tributação, e os disjuntores, que terá o IPI alterado de 15% para 10%.
Os demais 26 produtos, que incluem cimento, tintas e vernizes, argamassa, concreto, banheiras, pias, lavatórios, bidês, caixas de descarga, grades e redes de aço, fechaduras e até chuveiro elétrico e assento e tampa para vaso sanitário, terão o imposto zerado pelos próximos três meses. A maioria dos itens (18 do total) tinham alíquota de 5% antes do pacote fiscal.